Um homem de bem não deve aceitar provocações, mas insinuar que eu bebo Skol lemmon (que diabo é isso? só pode ser um tipo de xingamento) é demais, é chamar pra briga. Caso aquilo seja uma cerveja, devo dizer que a única cerveja que atualmente povoa a minha geladeira é Brother Thelonious - uma belga especialíssima que guardo só para mim. O máximo que eu posso fazer por vocês navegantes é deixar uma faixa do louco-mor do universo jazzístico: o meu, o seu, o nosso Monk, ali no Gramophone by Salsa. Essa é pra vocês sonharem com a cerveja: Monk's dream, do disco de mesmo nome.
Em tempo: Mr Lester está nos devendo um bem elaborado texto sobre esse genial pianista.
Pros gringos:
Jazz? Il suffit de cliquer sur Gramophone by Salsa à côté pour écouter tous les thèmes sélectionnés par Salsa.
Jazz? Just click on Gramophone by Salsa to listen to jazz selections made by me.
4 comentários:
Não foi só eu que já viu Mr. Salsa bater no balcão e pedir: sai uma Skol aí mermão! Lemon, please.
Lá pelo fim da remota década de 60 comprei no Rio meus dois primeiros lps importados. Um foi Trio 65, de Bill Evans; outro, esse mesmo Monk's Dream. Foram duas compras excelentes. O de Monk, seu primeiro álbum para a CBS, é um dos discos mais contagiantes do jazz, alegria pura. E, ouvindo a faixa título, percebo que (Art Blakey que me perdoe) o baterista ideal para Monk é esse que está aí, o bom e velho Frankie Dunlop: ativo, agitado, versátil e até meio tocando pelos cotovelos, mas, sei lá por que milagre, sem encher o saco do ouvinte.
Prezado Rei, foi você que abduziu a faixa do meu Gramophone?
Salsa, estou acima de qualquer suspeita, pois, se tenho o cd, pra que abduziria aquela faixa?
Isso é coisa de Achmed Achiamé.
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