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Para o navegante que ainda não sabe, Jazzseen sempre homenageia no início de cada mês uma personagem feminina do jazz. Considerando que em dezembro falaremos bastante sobre o acid jazz, aí incluído o soul jazz, nada melhor que escrever sobre Shirley Scott, uma das melhores organistas do jazz. Ela começou ainda criança com o piano, depois experimentou o trompete e, por fim, entregou-se à febre do Hammond organ. Seguindo o padrão definido pelo mestre do instrumento Jimmy Smith, Shirley tocava em trios com bateria e guitarra ou bateria e sax tenor. Marcantes são suas fases com Eddie Lockjaw Davis na década de 1950 e Stanley Turrentine (com quem se casou) na de 1960. Na década de 70 Shirley andou flertando com a música pop, mas nunca largou seu amor pelo jazz: gravou com Harold Vick em 1974, com Jimmy Forrest em 1978 e com Dexter Gordon em 1982. Shirley sabia utilizar como poucos as características próprias do Hammond, com seu toque percussivo e seu vibrato amplo e veloz. Além de grande improvisadora, capaz de manipular a complexa linguagem do bebop, Shirley utilizava como poucos o blues e o gospel, elementos que definem o formato distintivo do estilo denominado soul jazz. Para o amigo navegante deixo no Gramophone Jazzseen - logo acima - as faixas Soul Shoutin' (gravada em 1963 com Stanley Turrentine), Stardust (gravada em 1959 com Eddie Lockjaw Davis) e DT Blues (gravada em 1992). Infelizmente Shirley nos deixou em 2002, aos 68 anos. Morreu por complicações cardíacas causadas por remédios para emagrecimento...
Para o navegante que ainda não sabe, Jazzseen sempre homenageia no início de cada mês uma personagem feminina do jazz. Considerando que em dezembro falaremos bastante sobre o acid jazz, aí incluído o soul jazz, nada melhor que escrever sobre Shirley Scott, uma das melhores organistas do jazz. Ela começou ainda criança com o piano, depois experimentou o trompete e, por fim, entregou-se à febre do Hammond organ. Seguindo o padrão definido pelo mestre do instrumento Jimmy Smith, Shirley tocava em trios com bateria e guitarra ou bateria e sax tenor. Marcantes são suas fases com Eddie Lockjaw Davis na década de 1950 e Stanley Turrentine (com quem se casou) na de 1960. Na década de 70 Shirley andou flertando com a música pop, mas nunca largou seu amor pelo jazz: gravou com Harold Vick em 1974, com Jimmy Forrest em 1978 e com Dexter Gordon em 1982. Shirley sabia utilizar como poucos as características próprias do Hammond, com seu toque percussivo e seu vibrato amplo e veloz. Além de grande improvisadora, capaz de manipular a complexa linguagem do bebop, Shirley utilizava como poucos o blues e o gospel, elementos que definem o formato distintivo do estilo denominado soul jazz. Para o amigo navegante deixo no Gramophone Jazzseen - logo acima - as faixas Soul Shoutin' (gravada em 1963 com Stanley Turrentine), Stardust (gravada em 1959 com Eddie Lockjaw Davis) e DT Blues (gravada em 1992). Infelizmente Shirley nos deixou em 2002, aos 68 anos. Morreu por complicações cardíacas causadas por remédios para emagrecimento...
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5 comentários:
Interessante, a menina. Gostei do nome da música: Soul shouting (rola uma certa homofonia com uma palavra brasileira bem popular).
Não conhecia a moça. Gostei!
OI, Lester, seja bem-vindo!
Que pena, Lester, não estou conseguindo ouvir nada, devo ter mexido onde não devia...
Prezada navegante, vc não fez nada errado. O Bolt é que andou em greve alguns dias.
Abraço, JL.
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