07/12/2006

Rolf! Rolf! Rolf!

Estava à-toa na vida e meu amor não me chamou. Restou-me, então, ouvir um pouco de música. Peguei o disco Inside out, do clarinetista alemão Rolf Kuhn (que circulou em algumas bigbands americanas nos anos cinqüenta), e, enquanto ouvia, fiquei olhando para o meu clarinete (meu, não, do Benjamin, que se mudou para Mato Grosso e o deixou comigo). Falta-me quilometragem, constato. Não terei tempo nessa vida para tocar desse jeito. Aquele som aveludado é impressionante - ainda mais quando está ao lado de um saxofonista como Michael Brecker: o contraste produzido pelo encontro dos dois instrumentos é bastante interessante. Mas não pára por aí: Lee Konitz também participa do disco: a faixa Kary's trance merece atenção (um parêntese maldoso: um colega me disse que, se deixarem, esse participa até de disco de axé music - implicância pueril dele). O trompetista Till Bronner demonstra firmeza em sua participação em I got it bad e na lírica Go from here. O nepotismo rola com a presença do seu irmãobrother Joachim Kuhn (piano), que não faz feio e justifica a sua presença. O restante da equipe é formada por John Schroder (guitarra); Detley Beier (baixo); Jochen Ruckert e Wolfgang Haffner (bateria). Eu sapeco quatro estrelas (não gostei da homenagem a Ornette, nem do duo com Lee no tema Leeaison). Deixarei, como sempre, duas faixas para o deleite dos navegantes ali no Gramophone by Salsa.

4 comentários:

Anônimo disse...

arf! Arf! Arf!

Anônimo disse...

O povo costuma desprezar Lee Konitz, talvez por ele ser cordato. Eu tenho esse disco e o acho muito bom. Kuhn se mantém fiel aos grandes Goodman e Giuffre.

Anônimo disse...

Caim, caim, caim

Salsa disse...

Bem, pelo jeito a cachorrada de planta~o (olha o acento fora de centro) esta´ atenta `as informaç~oes do blog.
PS: Alguem sabe como resolver o lance do acento? (dispensamos as piadinhas que a situaçao enseja)