10/06/2007

Pepper Adams - Encounter!

Pepper Adams (1930-1986) – Esse mestre do sax barítono, que tocava no estilo hard bop, sempre foi encoberto pela enorme sombra daquele que é considerado por muitos críticos o maior sax barítono do jazz: Gerry Mulligan. Ocorre que os dois possuem estilos diametralmente opostos, sendo difícil compará-los. Com seu som amplo, seco e consistente, Pepper tocou ao lado de Stan Kenton, Benny Goodman e Charles Mingus, o que já deixa clara sua versatilidade nos mais diversos contextos. Apelidado de The Knife pelos músicos de Kenton, esse mestre do barítono sobressai pela exuberante e refinada qualidade harmônica de sua interpretação, sempre afiada como navalha. Para os amigos navegantes, deixo a faixa I’ve Just Seen Her, retirada do exclente álbum Encounter! – Prestige OJCCD 892 – 1968 – com Zoot Sims (ts), Tommy Flanagan (p), Ron Carter (b) e Elvin Jones (d). Boa audição!

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9 comentários:

Salsa disse...

Supimpa! E a boa e velha radiola, ídem. Depois você me ensina a fazer, valeu?

Anônimo disse...

toca muito esse pepper!

Roberto Scardua disse...

Taí Lester, não conhecia esse álbum. Muito bom.

Anônimo disse...

A Radiola agora está ótima. Quanto ao baritonista sou mais Mulligan e ponto final.

Salsa disse...

João, se dependesse de você (desse seu jeitão de apreciar o jazz) já não existiria mais músicos no mundo.

Salsa disse...

João, se dependesse de você (desse seu jeitão de apreciar o jazz) já não existiria mais músicos no mundo.

Anônimo disse...

Ha, ha, ha..rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Não só dependesse do João mas tb do Presidente Santos Neves.As gravadoras nem existiriam. Já pensou o jazz sem a Atlantic, sem a Blue Note...A Impulse então, deve ser coisa do capeta para a dupla do barulho, aliás, dupla da " pausa".Só haveria a Savoy, e OJC.
Mas , voltando aos barítonos, gosto muito desse instrumento e não é qq um que se atreve a tocá-lo e improvisar. Harry Carney, Cecil Payne, Serge Chaloff, o Mulligan e o próprio Pepper Adams são fantásticos

Anônimo disse...

Os cães ladram e a caravana passa.

Anônimo disse...

Essa atitude de manter uma opinião irredutível a respeito de algo, nesse caso a música e os músicos, inibe a indescritível sensãção prazerosa da revelação e da epifânia.Edú