07/09/2007

Wallace Roney



Já de mala e cuia prontas para curtir o festival de Ouro Preto, só está faltando descolar uma carona, que, pelo jeito, não vai rolar. Alguns colegas estão reclamando dos custos e estão desistindo, outros já estão com os carros cheios. Resolvido, vou, nem que seja a pé. Já fiz isso antes na minha vida - on the road e coisa e tal - e não vai ser agora, depois de velho, que vou começar a amarelar. Enquanto o dia não chega, vou curtindo um pouco do som dos músicos que participarão do lance. Agora estou ouvindo um disco de Wallace Roney, que os críticos afirmam lembrar Miles antes da praga fusion (mas eles dizem isso sobre todos os trompetistas que vieram depois mr. Davis). O disco é The Wallace Roney quintet, e conta com dez faixas com sonoridade contemporânea. Deixarei Northern lights para vosso deleite.

12 comentários:

Anônimo disse...

Eu me incluo entre os duros. Não vai dar, Salsinha. Mas estarei torcendo por você em sua caminhada.

Anônimo disse...

Nada como uma boa caminhada.

John Lester disse...

O pouco que conheço de Roney é bastante fusion. E com bons momentos de post bop em solos de quem domina o instrumento. Agora só falta definir o que seja 'fusion' rs.

E Mr. Salsa: eu também vou caminhando até Ouro Preto. Quem sabe não dividimos o cantil que canário não bebe?

JL.

Anônimo disse...

Grande Lester. Estamos aí, na parada. Com o velho sleepin' bag e um carrinho de mão carregado de bons vinhos. Devo partir na quinta, bem cedo (não pretendo perder nem um segundo de música).

Anônimo disse...

Quer dizer que a Guarapari dos capixabas agora é a praia jazz de Ouro Preto?

Caminhar é sempre bom, mas, considerando distância X idade, recomenda-se criterioso alongamento que é pra não chegar ao destino aleijadinho.

Anônimo disse...

Vi uma foto do salsa no blog mpbjazz.blogspot.com e ele parecia bem. Mas aconselho que inicie a caminhada no máximo amanhã.

Anônimo disse...

Mr. Salsa e sua barriga sao velhos conhecidos e tem convivido bem. O problema mesmo sao os calos. E, certamente, as bolhas.

Mas jazz e isso!

Anônimo disse...

Salsa e JL fazer seu "Caminho de Santiago" a procura de sua redenção , pelo Jazz.O Rooney é considerado um dos maiores "Samsonites" do mundo do Jazz.Marido da ótima pianista Geri Allen é o menos preparado dos trumpetistas de sua geração que incluí Terrence Blanchard,Nicholas Payton,Roy Hargrove(o Clifford Brown deles)e Marcus Belgrave.Ví todos eles ao vivo e afirmo com isso.Mas mal músico ele não é,so pretensioso em demasia.Conhece bem, a seu favor, MPB, com um disco chamado, inclusive "Mistérios" com alguns temas recentes e não muito populares de nossa música.Edú

Anônimo disse...

Já ouviram isso?
"Bug Music is a tribute to the music of the Raymond Scott Quintette, the John Kirby Sextet and Duke Ellington, headed by the remarkably versatile clarinetist Don Byron... Mais informações:
http://wc07.allmusic.com/cg/amg.dll?p=amg&token=&sql=10:0xfqxqlhldae

com Scott Yanow.

Embora o instrumento seja outro, Don Byron (Nov 8, 1958 in New York, NY) é um moleque pro jazz. E um alento pros que lamentam os descaminhos do gênero. Não pirei com Wallace Roney em “Village”. Agora tenho q ouvir “No Room For Argument” - mais bem cotado no allmusic. Mas, “Bug Music”, este leigo entusiasta que vos fala, acha que é uma dica e tanto. Depois cês podem ouvir “Ivey-Divey” mais autoral do mesmo Byron, e quem sabe não apreciem o último dele “Do the Boomerang: The Music of Junior Walker” um funk-fusion de responsa!... Ops. Acho que pronunciei a palavra maldita.

Anônimo disse...

Don Byron essencial e o plays the music of Mickey Katz.Shalom.Edú

Anônimo disse...

Tbm gostei muito desse álbum embora seja o mais mal cotado no allmusic. Claro q não me pauto só pela opinião de Scott Yarnow & CO. Mas quase sempre me servem como base. Inda mais no jazz, assunto que não domino. Devo admitir que muitas das vezes fecho com os home de lá.

Anônimo disse...

Os guias são uma referência oportuna e interessante pela imensa amplitude q eles abrangem aos consulentes.No entanto, outra sensação agradável e descobrir certas "gemas" desconhecidas.Por uma questão de prioridade econômica, já fui mais audacioso nesse campo.Esse disco do Don Byron , por exemplo, atraiu-me por abordar a música júdaica e ter recebido a cotação máxima de 5 estrelas da Down Beat.Edú