24/11/2007


  • Jazzseen News - Jazz em Porto Alegre


  • Em sua longa carreira no Jazz Tradicional Tito Martino foi aplaudido juntamente com seus diversos conjuntos em Festivais de Jazz em New Orleans, Lyon, Buenos Aires, em Breda (Holanda), em Cheserex e Ascona (Suiça ), gravou 8 LP's e 3 CD's, produziu e apresentou programas de Jazz na TV e FM Cultura, criou e liderou durante 20 anos o extinto Traditional Jazz Band (o original ), criou e dirigiu o OPUS 2004, única casa de Jazz no Brasil. Conversou com Louis Armstrong e Duke Ellington, tocou com Oscar Peterson, Teddy Wilson, Louis Nelson, Cat Anderson, Wally Rose, figuras mitológicas do Jazz, em memoráveis Jam-Sessions. Tito comemorou os 40 anos de sua carreira jazzística produzindo um aplaudidíssimo Concerto no Teatro Municipal de São Paulo. E ainda, em 2001, idealizou e produziu no Memorial da América Latina o Armstrong Memorial Concert, comemorando o centenário de nascimento do "Satchmo", para isso trazendo de New Orleans o Original Dixieland Jazz Band e de Buenos Aires o Porteña Jazz Band. Foram produções gigantescas que ninguém no Brasil conseguiu igualar. O Washington Post e o New York Times publicaram sua foto com destaque e com elogios dos mais respeitados críticos de Jazz norte-americanos. Críticos especializados europeus, gente que verdadeiramente entende de Jazz, reconheceram que ele tem um estilo próprio e não copia ninguém. Tito e seus companheiros tocam o JAZZ CONTEMPORÂNEO e o DIXIELAND PROGRESSIVO porque gostam! E o prazer deles é que você se divirta ouvindo, como eles se divertem tocando. O maior regente brasileiro, o Maestro Diogo Pacheco, apresenta assim o ultimo CD do TITO MARTINO JAZZ BAND, "Classical Jazz Today": "Basta ouvir o CD para constatar que eles chegaram num patamar que poucos atingem. Não sou de elogios. Pelo contrário, sou um chato de muitas exigências. O Tito Martino mais uma vez me conquistou". A maior parte do repertório é inspirada nas raízes do JAZZ TRADICIONAL, a saber, Blues, Ragtimes, Marchas, Valsas, Hinos, Spirituals, Canções Folclóricas inglesas, francesas, espanholas, tudo temperado com o incomparável "swing" proveniente dos tambores africanos. É Jazz autêntico , portanto todos os solos são verdadeiramente improvisados segundo a inspiração do momento: uma alegria expontânea transborda das interpretações e contagia o publico. Não são poucos os que saem dançando pelo salão! Você vai ouvir também Summertime, When the Saints go Marchin'in, Saint Louis Blues, Hello Dolly, mais os sucessos de Duke Ellington, Louis Armstrong, Benny Goodman, George Gershwin, Nat "King" Cole, ou George Lewis (o clarinetista de New Orleans, ídolo do Woody Allen), além de algumas composições de Tito, tudo interpretado de um modo original e criativo, como deve ser o verdadeiro Jazz... que é como tocam sempre... Uma celebração da Vida e da Alegria nos sons quentes e no ritmo sincopado do Jazz!

    17 comentários:

    Anônimo disse...

    Parece que serei o 1º a comentar – pudera, olha a hora! Mas não falarei sobre a nova postagem porque ainda não me dei tempo de ler com atenção. Digo aquela que as matérias do Jazzseen merecem. Por meio deste, venho então comentar sobre um músico de jazz fabuloso, o qual acabo de me certificar não me ter sido aplicado por aqui - dei-me ao trabalho de pesquisar antes as matérias em/com seu nome. Foram 3. Uma delas, a mais brevezinha, escrita pelo amigo Salsa, tece uma espécie de elogio a loucura. E pra não ficar me alongando - são seis da matina, acabo de chegar inteiro porém cansado do planeta esbórnia e fui direto ao ponto play do meu Pioneer SX 434 (1974 / Lester a essa hora da manhã o luminoso azul celeste do Pioneer está prejudicado...) pra ouvir Tom Harrell...

    Citar cada álbum essencial (neste ínterim: “Time's Mirror” – Train Shuffle) que conheci ainda esses dias, desse extraordinário “21st century schizoid man” é chover no molhado. Inda mais eu, e nesse estado! Enfim, vcs não acham que esse cara está mais do que a merecer um texto devidamente personalizado pra chamar de seu? Que tal Edú, na estréia? A sugestão está feita. Brinde!

    Anônimo disse...

    já ouvi o martino em sampa, muito divertido

    Anônimo disse...

    Eu apóio a idéia do Edú escrever no Jazzseen!

    Anônimo disse...

    Eu também aprovo e dou força para o Edú!
    Aproveito para avisar que, a partir desta postagem, não mais usarei meu apelido "internauta véia", já que a criatura insiste em usá-lo, emitindo opiniões que não são as minhas. Até mais!

    Anônimo disse...

    Pessoal, o Tito é uma figura por quem tenho profundo afeto.Não é um inovador, ou mesmo um músico de sofisticada técnica, mas um persistente defensor de seus ideais, sem radicalismos ou inferiorização das outras correntes jazzísticas .Ele gosta do Traditional Jazz. Durante longos anos conciliou a carreira de engenheiro com a diletante de músico.Esse post sugere algumas correções: ele foi proprietário da primeira casa de São Paulo q tocava somente jazz(na maioria das vezes, o tradicional), nos anos 70, não a maior,nem a melhor, Opus 2004( av.Consolação 2004).Diogo Pacheco não é o maior maestro brasileiro(John Neschling,Eleazar de Carvalho,Guerra Peixe ,Roberto Minczuk possuem elástica estatura musical perante a Pacheco).Quem quiser conhecer o trabalho honesto , feito com bastante dedicação e empenho pelo Tito e seu quinteto recomendo, quando surgir uma chance, às terças-feiras no teatro da Livraria Cultura,no Conjunto Nacional, na av. Paulista, ao meio dia e meia.De forma gratuita, assiste-se a uma hora de jazz, num confortável recinto de 250 lugares, com especial destaque a dois músicos do grupo extremamente jovens, vinte e poucos anos , no máximo(um talentoso baterista, e um promissor baixista acústico q toca em forma de walking bass, colocando o tempo e o ritmo de forma mais acelerada e “swingada”, prática executada com maestria por Milt Hinton).Lá encontrará , no palco, pessoas q exercem seu oficio de forma genuinamente apaixonada, e receberá interessantes informações ,entre um tema e outro.Louis Armstrong,Sidney Bechet,Jelly Roll Morton e King Oliver entre outros patriarcas, são os heróis do Tito e seu território são o blues, marchas, spirituals, ragtimes, charleston, e possue absoluta integridade em abordá-los.Edú

    Anônimo disse...

    Retificando uma desinformação do post q confirmei:Opus 2001 (rua da Consolação 2001) era o nome da casa do Tito.Edú

    John Lester disse...

    Prezado Edú, se cabem correções, devem ser dirigidas ao próprio Tito, pois o post é cópia fiel das informações contidas no site do músico: http://www.titomartinojazzband.com.br/

    A seção em apreço é 'Histórico'.

    Grande abraço, JL.

    Anônimo disse...

    Lester, gosto do Tito e seria indelicado repreendê-lo pela "eloqüência" empregada em suas realizações pessoais.Mas sua estória musical é uma bela página do jazz de São Paulo.Mas os visitantes do blog,presumo, querem a versão mais isenta.Bom domingo.Edú

    Anônimo disse...

    Fui até o site e, ali ,Tito Martino afirma que o nome de sua casa era Opus 2004. Será que nosso caro Edú não se enganou?

    Anônimo disse...

    Beijo Heide, saudades...

    Anônimo disse...

    Prezada Maria Augusta, o Tito foi proprietário de 3 casas de jazz em São Paulo.A primeira e a de maior perenidade foi a OPUS 2001(rua da Consolação, 2001).Não cheguei a freqüentar , sou da geração de 72 e essa casa esteve ativa entre a metade dos anos 70 e inicio dos anos 80.Por isso toda apresentação de jazz q assisti nessa época foi conduzida por meus avós, em razão das atividades profissionais e academicas de meus país q ocupavam grande parte do dia.Essa casa foi locação de uma cena do filme "Eros"(80) do Walter Hugo Khouri,com trilha da banda do Tito na época, a Traditonal Jazz Band.Ela foi a primeira casa em q se tocava essencialmente jazz em São Paulo.Após um período de mais de uma década, a de 90,exercendo atividade profissional na Europa,como engenheiro, onde, inclusive, chegou a formar grupos musicais, não abandonando a musica,retornou a São Paulo .Inaugurando logo o TonTon Jazz. & Music, alameda dos Pamaris , 55 ,Moema . Nessa, cheguei a ir, e era uma casa mais aberta em estilo musical, com blues e outros gêneros, , além do jazz.Em 2004/2005 o Tito tentou novamente, após vender sua parte no TonTon, abrir um novo Opus (esse 2004).Com a receita de uma casa mais voltada pra antiga prática de só receber jazz. Localizou-se na rua Treze de Maio, 48 , Bela Vista.No entanto, essa casa não vingou.Não se revive o mesmo sonho duas vezes.Então o Opus q fez história na cidade de São Paulo e teve seu imóvel demolido, foi o Opus 2001, o original.Caso alguém tenha alguma informação adicional,favor complementar essas informações. Edú.

    Anônimo disse...

    Pois �... Esse Tito, assim como o Del Dako, abaixo, ficar�o na saudade dos que n�o ouviram...

    A hist�ria do Dako me chamou mais a aten�o. Afinal acidente de bike que entorta a embocadura n�o � pra amadores. Ou melhor, � s� pra eles!

    Lembrou-me o meu tomba�o, nos 80s: ao chegar, devidamente imobilizado de ambul�ncia, no Hospital Miguel Couto, o m�dico perguntou, ao ver um rombo semelhante a tiro de bazuca no meu joelho - e todo o resto do corpo em carne viva: O que foi isso, amigo? Respondi babando: Bicicleta. E ele de bate e pronto: foi a 1� vez que andou?

    Anônimo disse...

    Só mesmo o JL pra descobrir esses casos.O único Dako q conhecia era uma marca de fogão.Nunca consideraria, quanto mais, um musico de jazz q ficou "cadeirante" por um acidente de “ bike”.Sergio visitei seu blog ,pela primeira vez, ontem.Gostei bastante, não podemos ficar alheios a outras manifestações musicais sob pena da nossa, no meu caso ,o jazz, começar a se tornar monótono.Edú

    Anônimo disse...

    Edú, vc. é uma verdadeira enciclopédia, sabe tudo! Obrigada pelo esclarecimento

    John Lester disse...

    Prezados Sérgio e Edú, passando por Vitória-ES, escrevam com antecedência. Marcamos uma boa conversa e a audição integral do álbum de Del Dako.

    Grande abraço, JL.

    Anônimo disse...

    Vou pra Vitória, quando der,e não precisar do auxilio de 3 pessoas para me locomover, como agora, pra conhecer o pessoal do clube das terças.Faço questão de levar um cd original ou dvd pra cada membro.Ver o Salsa e seu grupo tocar. Jogar um pouco de golfe, estou pesquisando os campos .A companhia do Sergio será um honra e um privilégio nessa jornada.Mas ficar escutando música num ambiente fechado q não seja assistindo a um grupo de músicos suando a camisa pra dar o melhor de seu oficio , estou agradecendo e declinando. Prezada Maria Augusta, disponha sempre, no q estiver dentro de meu conhecimento.Aprendi o pouco q sei de jazz com pessoas q tiveram a paciência e a gentileza em fornecer dicas e coordenadas e persisto tentando aperfeiçoar-me.Claro q a empatia pessoal contou substancialmente nesta empreitada.E tb recebo informações e aprendo bastante com os visitantes e colaboradores desse blog.Sem deixar de mencionar ,naturalmente, o CEO dessa organização.Edú

    UIRATATÁ disse...

    Alô Lester

    parabéns pelo seu blog muito bem feito e bem informado. Grato pelas referencias ao meu trabalho e à atuação de minha Banda, o Tito Martino Jazz Band. Alíás, estou como sempre, interessado em apresentar Shows e Concertos fora de São Paulo, e agradeço se puder me encaminhar para contato com algum promoter seja em Vitória (onde penso que você está) ou de qualquer outro local.
    A respeito de um mail anterior de 11/07, Informo que o nome correto de minha casa de jazz era OPUS 2004, por estar na Rua Consolação 2004 (et pour cause...).
    Estarei às ordens no meu mail atual titomartino@gmail.com para na medida das minhas possibilidades responder a perguntas e esclarecer dúvidas sobre qualquer assunto relacionado ao Jazz. É assunto que estudo há 50 anos e algumas dúvidas minhas eu perguntei diretamente a Louis Armstrong e a Duke Ellington,
    além de papear com Oscar Peterson e Teddy Wison (com os quais tive a sorte de tocar). Keep on swinging, e até de repente
    abraço Tito Martino