10/11/2009

Jazzseen tira a roupa

Como Editor-Chefe do Jazzseen e responsável pela campanha de aniquilamento de qualquer forma de censura ou de vedação à liberdade de expressão, venho comunicar aos milhares de leitores e amigos nosso total apoio aos estudantes da UnB, que tiraram a roupa em defesa da aluna Geisy. John Lester já tirou a roupa. E você?

São mentes doentias como as da Uniban que historicamente perseguiram e perseguem os negros, os gays, as mulheres, os judeus e outros grupos ainda não suficientemente organizados e preparados para reagir à violência gerada pela ignorância, pelo preconceito e pelo fanatismo. O pior e o mais absurdo é que ainda se discute a questão, como se o tamanho da mini-saia da moça influísse na excelência acadêmica ou na qualidade de pesquisa de uma universidade séria e dedicada ao conhecimento. Creio que o verdadeiro atentado ao pudor é a quantidade imensa de péssimas instituições de ensino superior lucrando verdadeiras fortunas com a venda de diplomas de quinta categoria.

10 comentários:

Érico Cordeiro disse...

Apoiado, Meu Capitão,
Enquanto a Uni(Tali)Ban providencia a burca para suas alunas, poderia se preocupar um pouquinho mais com o tipo de gente que sai dali "formada".
Um basta às fabriquetas de diploma e de dinheiro (para seus donos, é claro).
Abração!!!

thiago disse...

saia nociva

Sue M disse...

Antes de constituirem-se em bons ou maus profissionais os indivíduos que compartilharam da humilhante reação a favor da 'moralidade' naquela instituição estão gravemente fadados a sairem dali excelentes protótipos de intolerância,desrespeito, coação e retrocesso de uma sociedade urge pelo contrário exatamente de tudo isso.

LeoPontes disse...

Pior do que isso é falta de educação mínima exprimida por este factóide que se diz formador de conhecimento "SUPERIOR" execrar uma aluna em pátio público e decidir sua expulsão.Quem deveria ser expulso é este conselho coordenador desta instituição que se diz de ensino, porque de pedagogia eles não entendem nada. O Mec deveria ter vergonha na cara e cassar-lhe o direito de ser no minimo considerada uma Universidade.

Abrçs

Paula Nadler disse...

Ao menos em certas academias o preconceito é velado. E, quando vem à tona, os protagonistas são imediatamente responsabilizados. Falo por mim e minha experiência universitária, onde o comprimeto da saia nunca influenciou na defesa da tese: USP.

Beijo Lester.

pituco disse...

mr.lester,

em tempos acadêmicos fui penalizado por meus pares por gostar de jazz, bossa nova...considerada pelos ativistas do movimento estudantil, como música imperialista e alienada...rs...mamma mia,ma che bruta sbórnia chesta classe intectual...rs

abraçsons pacíficos

Érico Peixoto disse...

Disse tudo, caro John Lester, com sua sempre impecável escrita. E ante os comentários dos colegas, nada mais precisa ser acrescentado. Eis a triste situação de uma estrutura de ensino às avessas, academia de intolerâncias como tantas outras existentes no país.

John Lester disse...

Prezados amigos, nada é mais bonito que a liberdade. O fato de que exige, a liberdade, inteligência, sensibilidade e tolerância para frutificar, faz com que, de vez em quando, tiranos loucos e populistas baratos venham oferecer solução simples.

A liberdade não é simples, nem fácil, mas é a única forma de existência que fornece a todos a chance de sonhar e de realizar os sonhos que puder ou quiser.

Por isso estou nu.

Reinaldo Santos Neves, nu tem acento?

JL

Érico Cordeiro disse...

Mestre Lester,
Invado novamente a caixa de comentários, apenas e tão-somente para cumprimentá-lo pelas belísimas palavras acima.
Bravo! Bravíssimo!!!!

edú disse...

Seu Olney,
me empresta seus óculos para não precisar ver tantas pessoas com corpos que aviltam qualquer padrão de estética e bom gosto do jeito que vieram ao mundo.