A flauta no jazz é como a nota de US$1,000.00 na carteira. Mas, de vez em quando, aparecem para nossa absoluta alegria. Peter Guidi é o tipo de músico que não consta dos guias, embora lhe sobre talento e criatividade. Seu instrumento, sobre o qual Sócrates dizia ser interessantíssimo pelo fato de causar excelente efeito moral, nunca pode competir com os impiedosos trompetes e saxofones, imperadores absolutos dos estilos New Orleans e Bebop. Daí certamente sua utilização em cenários mais bucólicos, denominados de chamber jazz, onde tessituras mais sutis poderiam ser devidamente apreciadas, sem qualquer perda de qualidade técnica, inventiva ou improvisatória. Escocês com ascendência italiana, Peter é músico autodidata que, além da flauta, domina também os saxofones alto e soprano. Iniciando a carreira na Itália, onde atua como sideman e participa de uma série de importantes festivais, como os de Umbria e Pescara, forma seus próprios trios e quartetos, atuando em diversos países da Europa, entre eles Espanha, Portugal, Bélgica e Holanda, onde passa a residir e atuar decisivamente para a evolução do jazz naquele país, sempre lecionando, realizando seminários e dirigindo uma série de projetos, inclusive a formação de bandas com jovens estudantes. Seu trabalho é conhecido também fora da Europa, com apresentações em Israel e nos EUA, onde se apresenta ao lado de músicos como Jimmy McGriff, Mel Lewis e Lalo Schifrin. Sua atividade como instrumentista é quase tão importante quanto sua atividade como professor e organizador de eventos, workshops, concertos, concursos e festivais, realizados principalmente na Holanda, como o North Sea Jazz Festival. Para os amigos, a faixa O grande amor , retirada do álbum A Weaver of Dreams, gravado em 1993 para a Timeless. Com Peter estão Michel Herr (p) e Riccardo Del Fra (b). Por quê? Porque samba também é jazz.
13 comentários:
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Maravilha de musica. Que arte bonita da capa do cd.
Muito bonita a versão, Mr. Lester!
E, sobre flauta no jazz, temos o Frank Wess, o Herbbie Mann e o James Spaulding (há outros, mas creio que esses são os principais).
Abração!
Ai que saudades eu tenho do TAMBA TRIO. Fui direto pra dentro do LP com a Batida Diferente.
Valeu seu Lester e suas pérolas.
Abrçs
Essa músia dá saudade, uma saudade de não sei o quê. Beijo.
Prezado JOHN LESTER:
Parabéns em gênero, número e grau !
Que venham mais postagens desse nivel de excelência.
master lester,
até que me esforço na audição, mas há algum trauma pessoal com o som da flauta...rs
curiosamente, pra meus ouvidos, esse instrumento sempre está desafinado (não chega na nota), inclusive essa gravação aqui postada...
certa feita, fui convidado pra gravar uma faixa de um disco de um amigo...quando ouvi o arranjo do choro, sete flautas em contraponto, desculpei-me e recusei o convite...rs
abraçsons pacíficos
E o anônimo querendo vender viagra...
O pianista é muito bom. Tudo muito agradável.
Abraços,
Pô, Lester, depois que vc optou pelo fundo negro aqui no blog tenho tido muita dificuldade para ler os textos.
Coopera aí, cara; não venha me dizer pra trocar os óculos pois já fiz isso recentemente...rs
Opção; coloque, então, as letras "AMARELAS" pra melhorar.
Prezados amigos, obrigado pela participação nesse blog que é de todos nós.
E prezado amigo Olney, um dos primeiros e mais ativos colaboradores do Jazzseen: estou num impasse: muitas pessoas reclamaram do blog na cor branca, porque gostam que o quarto ou o escritório fiquem escurinhos enquanto ouvem e lêem o Jazzseen. Por outro lado, você e alguns outros visitantes gostaram mais do blog com fundo branco, exatamente pelo fato de que tornaria a leitura mais agradável.
Creio que minha única opção é deixar um tempo com fundo negro, outro tempo com fundo branco. Parece ser a forma mais democrática de atender a todos os amigos.
Grande abraço, JL.
Falando em samba e boa gente o grande Wilson das Neves esta em São Paulo neste final de semana na companhia de seu pupilo André Tandeta para mostrar que o samba será sempre samba na presença dos bambas e no recinto do Itaú Cultural na Avenida Paulista.Quanto aos flautistas, apenas deixaram de lado o mais brilhante deles - Hubert Laws.Sinto informar que Mel Lewis não poderá mais excursionar com Peter Guidi.Em razão da morte do baterista em 02/02/90.
Valeu, Lester, mas não precisa trocar o fundo negro; a opção de colocar letras maiores e/ou amarelas, já resolve!
Abração!
ps.: aliás, o próprio blog não celebra o jazz, vinho, e livros finos COM LETRAS GRANDES? rs
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