Começaremos o ano falando sobre as mulheres, as mulheres que tocam jazz. A trompetista canadense Lina Allemano nasceu em Edmonton, Alberta e aos quinze anos de idade já tocava profissionalmente. Além de estudar no Banff Centre for the Arts, no Canadá, recebeu formação complementar da experiente trompetista Laurie Frink, professora da Manhattan School of Music. Fixando-se em Toronto desde 1993, passa a acompanhar uma série de músicos importantes, como Howard Johnson, Don Byron, Dave Holland, Mike Murley e Joe Lovano. Sua competência foi definitivamente consolidada após ter sido convidada a participar, ao lado de Ingrid Jensen, do Festival of New Trumpet Music, organizado por Dave Douglas em New York e constar entre os "25 Trumpeters for the Future: A New Generation of Trumpeters Pave the Way for Jazz’s Next Innovations”, em matéria publicada pela revista Downbeat. Além de liderar seu próprio quarteto, integrado por Brodie West (as), Andrew Downing (b) eNick Fraser (d), e o grupo de improvisação coletiva denominado N, Lina atua também como sidewoman em diversas formações, como a Paul Read Orchestra (PRO), Tim Posgate's Hornband, the Cluttertones, the Jane Fair / Rosemary Galloway Quintet, além de participar de outros grupos em Toronto e New York. Em 2005, recebeu o prêmio de trompetista do ano, pelo National Jazz Awards e, há alguns anos, tem recebido o apoio da fabricante de instrumentos Yamaha.
Seu domínio absoluto do instrumento e sua criatividade têm fornecido as bases para suas pesquisas jazzísticas, cujos resultados podem ser encontrados em seus diversos álbuns, repletos de influências que vão desde o mais puro Hard Bop até as mais audaciosas investigações rítmicas e harmônicas, totalmente isentas de preconceitos e limitações. Ao que tudo indica, somente o bom gosto não pode faltar em sua música. Para os amigos deixo a faixa Concentric, retirada do álbum homônimo, gravado em 2003 para a Lumo Records. Com Lina estão David Occhipinti (g), Andrew Downing (b) e Anthony Michelli (d).
Seu domínio absoluto do instrumento e sua criatividade têm fornecido as bases para suas pesquisas jazzísticas, cujos resultados podem ser encontrados em seus diversos álbuns, repletos de influências que vão desde o mais puro Hard Bop até as mais audaciosas investigações rítmicas e harmônicas, totalmente isentas de preconceitos e limitações. Ao que tudo indica, somente o bom gosto não pode faltar em sua música. Para os amigos deixo a faixa Concentric, retirada do álbum homônimo, gravado em 2003 para a Lumo Records. Com Lina estão David Occhipinti (g), Andrew Downing (b) e Anthony Michelli (d).
11 comentários:
Creio ser este o instrumento menos feminino entre os instrumentos. No entanto, as meninas têm mostrado que dão conta do recado. A mocinha tem um sopro um pouco "duro", mas interessante.
Como diria João - é melhor que Miles. rs
sinistro
Melhor que Miles é fácil, mas a moçoila em termos de jazz, no caso, das nuances do som do trompete está um pouco mais para música clássica, como disse o Salsa um tanto "dura", mas promete, se escutar mais outros grandes trompetistas é possível pegar a manha. Sem dúvida tem talento.
Abraços
Mario Jorge
Adorei, beijo!
Não sei...
Será o som "duro", como disse Mr. salsa, que não me agradou?
Vou ouvir novamente...
Impresionante como ao invés de falarem das mulheres, preferem lembrar Miles.
Miles lives !
Brilhante sequência sobre as mulheres, Lester. Mas voce não está fixado em Miles não, está ?
adorei e vou roubar noutro registo
:) com respectiva referência
Parece mais Clarindo, o tocador de corneta do Batalhão de Infantaria, onde 'servi' ao glorioso Exército Nacional. Quanto ao acompanhamento e a música que fazem parte do álbum da nobre "sopradora", são simplesmente ridículos. Jazz nunca foi, nem será.
Prezado Predador, abra suas orelhas!
Grande abraço, JL.
master lester,
bonitinha (diria, bonitona), mas ordinária...
and miles lives...concordo
abraçsons
É estranho...os dialogos ñ me conveceramm.Experimental demais, muito barulho por nada,ñ repetiria esta experiencia
Postar um comentário