30/11/2007
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29/11/2007
28/11/2007
David Van Kriedt
Shouts - Kriedt.mp... |
27/11/2007
Anthony Wilson
25/11/2007
Jazz na Casa de Mário Quintana
24/11/2007
Em sua longa carreira no Jazz Tradicional Tito Martino foi aplaudido juntamente com seus diversos conjuntos em Festivais de Jazz em New Orleans, Lyon, Buenos Aires, em Breda (Holanda), em Cheserex e Ascona (Suiça ), gravou 8 LP's e 3 CD's, produziu e apresentou programas de Jazz na TV e FM Cultura, criou e liderou durante 20 anos o extinto Traditional Jazz Band (o original ), criou e dirigiu o OPUS 2004, única casa de Jazz no Brasil. Conversou com Louis Armstrong e Duke Ellington, tocou com Oscar Peterson, Teddy Wilson, Louis Nelson, Cat Anderson, Wally Rose, figuras mitológicas do Jazz, em memoráveis Jam-Sessions. Tito comemorou os 40 anos de sua carreira jazzística produzindo um aplaudidíssimo Concerto no Teatro Municipal de São Paulo. E ainda, em 2001, idealizou e produziu no Memorial da América Latina o Armstrong Memorial Concert, comemorando o centenário de nascimento do "Satchmo", para isso trazendo de New Orleans o Original Dixieland Jazz Band e de Buenos Aires o Porteña Jazz Band. Foram produções gigantescas que ninguém no Brasil conseguiu igualar. O Washington Post e o New York Times publicaram sua foto com destaque e com elogios dos mais respeitados críticos de Jazz norte-americanos. Críticos especializados europeus, gente que verdadeiramente entende de Jazz, reconheceram que ele tem um estilo próprio e não copia ninguém. Tito e seus companheiros tocam o JAZZ CONTEMPORÂNEO e o DIXIELAND PROGRESSIVO porque gostam! E o prazer deles é que você se divirta ouvindo, como eles se divertem tocando. O maior regente brasileiro, o Maestro Diogo Pacheco, apresenta assim o ultimo CD do TITO MARTINO JAZZ BAND, "Classical Jazz Today": "Basta ouvir o CD para constatar que eles chegaram num patamar que poucos atingem. Não sou de elogios. Pelo contrário, sou um chato de muitas exigências. O Tito Martino mais uma vez me conquistou". A maior parte do repertório é inspirada nas raízes do JAZZ TRADICIONAL, a saber, Blues, Ragtimes, Marchas, Valsas, Hinos, Spirituals, Canções Folclóricas inglesas, francesas, espanholas, tudo temperado com o incomparável "swing" proveniente dos tambores africanos. É Jazz autêntico , portanto todos os solos são verdadeiramente improvisados segundo a inspiração do momento: uma alegria expontânea transborda das interpretações e contagia o publico. Não são poucos os que saem dançando pelo salão! Você vai ouvir também Summertime, When the Saints go Marchin'in, Saint Louis Blues, Hello Dolly, mais os sucessos de Duke Ellington, Louis Armstrong, Benny Goodman, George Gershwin, Nat "King" Cole, ou George Lewis (o clarinetista de New Orleans, ídolo do Woody Allen), além de algumas composições de Tito, tudo interpretado de um modo original e criativo, como deve ser o verdadeiro Jazz... que é como tocam sempre... Uma celebração da Vida e da Alegria nos sons quentes e no ritmo sincopado do Jazz!
23/11/2007
Del Dako, um bom marido
Dick's Feelings.mp... |
21/11/2007
20/11/2007
Red wing
Apesar de excelentes gravações como líder, algumas delas consideradas modelos perfeitos do swing, em 1937 Red e a banda de Russell vão trabalhar para Armstrong. Como segundo trompete, Red percebe que seu espaço como solista estava sendo ocupado por trompetistas mais modernos, com o genial Roy Eldridge. Separando-se de Armstrong em 1940, Red volta-se para uma espécie de revival do estilo new orleans, gravando com antigos mestres, como Jelly Roll Morton e Sidney Bechet. Na década de 1950 retorna ao swing, gravando com um time que incluía, entre outros, Coleman Hawkins, Buster Bailey, Kid Ory, Pee Wee Russell e JC Higginbotham. Entre 1954 e 1965, Red tocou no Metropole, um excelente clube de New York, além de realizar diversas turnês pela Europa. Vovô então puxou-me e disse: escute Paulinha, veja se você consegue distinguir quem é Red e quem é Armstrong nessa gravação de I Ain’t Got Nobody, de 1929! Incrível, não é? Realmente, como quase todo trompetista desse período, o estilo inicial de Red era bastante similar ao de Armstrong. Mas é preciso lembrar que Red cresceu ouvindo Armstrong tocar na banda de seu pai e, assim, modelou a partir dele sua técnica perfeita e sua sonoridade básica. Somente mais tarde, livre do peso monumental de Armstrong, Red pode desenvolver seu estilo próprio, fluido, com seu legato articulado, sua concepção personalíssima de ritmo (ele simplesmente ignorava o tempo da banda), além de seus incríveis efeitos, como grunhidos, glissandos, tremolos, rips, notas salpicadas, tudo com um ataque sempre malicioso, a tal ponto que vários músicos do free jazz encontraram nele uma rica alternativa à sonoridade padronizada do bebop. Apesar de se tornar famoso por ser capaz de rivalizar com Armstrong em velocidade, técnica e virtuosismo gratuito nos registros médios e agudos, Red terminou sua carreira com um dos sopros mais expressivos na região grave do instrumento. Sempre em movimento, no fim da vida abandona o swing, voltando-se novamente para o estilo new orleans e, dessa vez, com ênfase para o blues. Impressionada com a música de Red e com as palavras entusiasmadas de vovô, não consegui adormecer. Foi assim, vencida pela insônia, que descobri às 4 da manhã a segunda paixão secreta de vovô Acácio: minha janela dava para o quintal e, com a lua cheia, pude observá-lo nitidamente caminhando em direção à garagem. Aproximando-me sorrateiramente, pude vê-lo sussurrando palavras desconexas e acariciando sua Mercedes Benz 300SL. Ele a chamava de ‘my little gullwing’, enquanto a massageava com uma finíssima camisola de vovó Tícia. Quanto à terceira paixão secreta de vovô, nunca soubemos de nada concreto, exceto que era loura e falava pouco.
I Cover the Waterf... |
O lp Ride, Red, Ride in Hi-Fi foi lançado em cd pela Bluebird, com o título World on a String. Para você deixo a faixa I Cover the Waterfront, com Red, JC Higginbotham (tb), Buster Bailey (cl), Coleman Hawkins (ts), Marty Napoleon (p), Everett Barksdale (g), Lloyd Trotman (b) e Cozy Cole (d). Até a próxima!
19/11/2007
Crítica: A longa história
17/11/2007
Way down south in New Orleans: Jacques Gauthe
O termo dixie, por sua vez, era utilizado inicialmente para designar o negro do sul, passando, mais tarde, a ser utilizado como sinônimo de dixieland. O mais curioso é que essa origem nada tem a ver com o estilo de jazz denominado dixieland, uma espécie de versão branca dos estilos new orleans e chicago. Quando surgiram, os termos dixie e dixieland eram utilizados por compositores brancos de negro minstrels, estilo de música popular que atingiu seu ápice nas décadas de 1830, 40 e 50. Pintando o rosto com cortiça queimada, músicos brancos, como Dan Emmett, apresentavam nos teatros lotados composições que exploravam o lado mais patético e humilhante da vida e da cultura do negro caipira. As composições, embora elaboradas a partir dos fundamentos da música popular irlando-escocesa, eram recheadas com elementos característicos dos negro spirituals e das plantation songs. Somente cem anos depois a expressão dixieland passaria a denominar um estilo particular de jazz, também denominado de revival, nos anos 1940 e 1950. Terminado o intervalo, Jacques voltou ao seu banquinho e dilacerou mais uma boa meia dúzia de clássicos de New Orleans, além de uma homenagem ao seu grande ídolo e mentor, Sidney Bechet. Para o amigo visitante, fica a faixa Blues for Bechet, retirada do álbum Echoes of Sidney Bechet, lançado pela Good Time Jazz, em 1997, centenário de nascimento do mestre. O amigo Jacques nos deixou em 10 de junho (1939-2007).
Jacques Gauthe - B... |
16/11/2007
Novo livro de Miguel Marvilla
15/11/2007
14/11/2007
13/11/2007
Bacus
Menu
1º Prato
Timbale de Pato com Alho-porró em Duas Texturas
Louis Picamelot, Cremant de Borgonha 2004.
2º Prato
Raviole de Galinha D'Angola Trufado
Domaine Jacques Prieur, Clos Mathilde 2004.
3º Prato
Bacalhau Light Salted sobre Lentilhas de Puy
Domaine Jacques Prieur, Clos de Mazeray 2004.
4º Prato
Cordeiro ala Bourguignon sobre Mousseline de Batatas e Nabo
Domaine Jacques Prieur, Champs Pimont 2003.
Sobremesa
Pêras ao Vinho com Especiarias e Sorvete
* Valor: R$ 200,00 por pessoa. Reservas (27) 3235 9500 - Rua Aleixo Neto, 1.204 - Praia do Canto - Vitória - ES.
11/11/2007
Fusion? Só na recíproca
09 Torrid Zone.mp3 |
Nota: a quem se interessar pela coisa, recomendo o cd duplo Nucleus, lançado pela BGO Records, contendo os álbuns Elastic Rock e We’ll Talk About It Later.
10/11/2007
09/11/2007
Elf & Alef
Elf
01 A Minor Scrambl... |
07/11/2007
All Night Long (1962): jazz e Shakespeare
05/11/2007
03/11/2007
Shopping
1) Alguns álbuns antigos de jazz são verdadeiros clássicos. Por serem antigos, já pagaram com folga todos os custos de gravação, edição e editoração. Além disso, por serem clássicos, estão sempre sendo consumidos em grandes quantidades. Esses dois fatores fazem com que tais álbuns sejam encontrados a preços bastante convidativos, quase sempre na faixa que vai de US$8.00 a US$12.00. Exemplos disso são alguns álbuns célebres de selos como Blue Note, Prestige, Impulse ou Atlantic. Álbuns como Blue Train (Blue Note) e A Love Supreme (Impulse), ambos de John Coltrane, são facilmente encontrados na internet por algo em torno de US$10.00 cada. Outros álbuns clássicos são lançados a preços justos pelo selo OJC (Original Jazz Classics), que reúne gravações realizadas por selos hoje inativos, como Fantasy, Jazzland, Period, New Jazz, Pablo, entre outros. Os álbuns de Oliver Nelson, citados por nosso amigo ‘anônimo’, configuram casos afins. Nesses casos, como veremos a seguir, pode ser interessante a importação, mesmo que incida a tributação;
2) Os álbuns mais recentes e os lançamentos são, quase sempre, aqueles que oferecem preços mais elevados, algo que varia entre US$14.00 e US$18.00. Por serem produções mais atuais, exigem que o preço de venda recupere uma série de investimentos, salvo alguma promoção esporádica. Esse seria o caso dos álbuns de Gary Smulyan citados por Mr. Bravante, encontrados na CD Universe por US$13.85 (The Real Deal) e US$16.75 (Blue Suíte). Vale destacar que alguns álbuns antigos e raros, quando relançados, podem apresentar preços de venda altíssimos e injustificáveis, que giram em torno de US$40.00. Um exemplo típico são as reedições de alguns álbuns antigos por gravadoras japonesas, como é o caso do álbum Julian, de Pepper Adams, vendido por US$34.49 na Amazon. É importante alertar que muitos desses álbuns caríssimos costumam ser relançados, depois de algum tempo, a preços muito menores, em torno de US$10.00. Portanto, se não houver urgência na compra, vale a pena aguardar e acompanhar a queda do preço. Outra saída, conforme veremos adiante, pode ser a compra em sites brasileiros;
3) Alguns álbuns excelentes de jazz não se tornam clássicos. Assim, costumam ser encontrados por preços muito interessantes, muitas vezes em torno de US$5.00 ou menos. Caso crônico de bons preços é o oferecido pelo selo Collectables, onde você encontra grandes álbuns de Coleman Hawkins, Ray Bryant, James P. Johnson, Eddie Harris, Dizzy Gillespie, James Moddy, Ronnie Ross, Lars Gullin e muitos outros por menos de US$5.00. Vale conferir e arriscar ser tributado;
4) Para que o amigo possa planejar uma boa compra, o primeiro passo é estabelecer o álbum desejado, a não ser que se pretenda comprar um álbum tendo por critério o menor preço. Em seu comentário infeliz, nosso amigo alega que a boa compra recomendada por Mr. Bravante apresenta ‘preços totalmente fora da realidade’. Para provar sua tese, ‘anônimo’ apresenta os preços de dois álbuns clássicos encontrados na CDUniverse, que variam na faixa de US$9.00 e conclui que fez uma boa compra. Ora, os dois álbuns apresentados por Mr. Bravante são recentes e seus preços na CDUniverse são, respectivamente, US$13.85 e US$16.75. Somando-se o valor do frete (US$7.99), temos US$38.59. Se formos gentis e fizermos o dólar a 1,70 chegamos a R$65,00 do ‘anônimo’ contra os R$70,00 de Mr. Bravante. Estaria ‘anônimo’ correto? Vejamos:
5) É preciso considerar dois aspectos nesse processo: 6.1 – Nas encomendas por remessa postal comum, a tributação de encomendas até US$500.00 é feita através de amostragem. Se o amigo leitor der o ‘azar’ de ser ‘sorteado’ pela fiscalização federal, terá sua encomenda tributada em 60%. Os R$65,00 recomendados pelo amigo ‘anônimo’ passam para R$104,00, contra os R$70,00 recomendados por Mr. Bravante; 6.2 – Nas encomendas por remessa postal porta a porta (courier), não há amostragem. Toda remessa feita através de courier é tributada pela fiscalização federal (Imposto de Importação de 60%) e, em seguida, pela fiscalização estadual (ICMS de 18%). Nesse caso, os R$65,00 se transformam em R$122,00. Para quem joga dados, pode ser uma boa opção. Mas para quem não joga roleta, é bom saber se sua encomenda virá em remessa comum ou courier.
Conclusões: 1) Nossa política democrática de permitir qualquer comentário, por mais desarticulado que seja, não significa que concordamos ou validamos as opiniões ali apostas; 2) Não recomendamos ao amigo visitante que compre um álbum de jazz simplesmente pelo preço, mas pelo real desejo de tê-lo e ouvi-lo; 3) Escolhido o álbum, não se precipite: pesquise, aguarde o preço cair – é terrível pagar 50 dólares por um álbum japonês e depois encontrá-lo por 10 dólares numa promoção; 4) Não recomendamos que o leitor corra o risco de ser tributado quando o preço no exterior for próximo ao preço no Brasil (como é o caso da recomendação de Mr. Bravante). A não ser que o amigo aprecie o risco ou tenha dinheiro sobrando.
É simples e cristalino: você pode comprar os álbuns recomendados de Gary Smulyan no Brasil pagando R$70,00 sem qualquer risco. Ou pode importá-los por R$65,00, correndo o risco de pagar R$104,00 ou R$122,00.
Boas compras!
02/11/2007
01/11/2007
Elas também tocam jazz - Nisse Engström
Groovin Doctor.mp3 |